quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Horários e Locais de Votação

Quinta-feira
12-14h: CAASO (urna Institutos + Engenharia campus 1) e Campus 2 (Engenharia campus 2)
15h30-16h30: IFSC (urna Institutos + Engenharia campus 1)
18h-19h30: CAASO (todas as urnas)
20h30-21h30: ICMC (urna Institutos)

Sexta-feira
12-14h: CAASO (todas as urnas)
15h30-16h30: IQSC (urna Institutos + Engenharia campus 1)
18h-19h30: CAASO (todas as urnas)

Segunda-feira
12-14h: CAASO (urna Institutos + Engenharia campus 1) e Campus 2 (Engenharia campus 2)
15h30-16h30: ICMC (urna Institutos + Engenharia campus 1)
18h-19h30: CAASO (todas as urnas)
20h30-21h30: IFSC (urna Institutos)

Pré-requisito fraco e alternativas


Tem sido prática da universidade reduzir a formação do estudante a um grau meramente técnico-acadêmica, aumentando a pressão para que ele se forme o quanto antes, vide a lei do jubilamento e seu gradual enrijecimento e o fim do pré-requisito fraco.

Dentro da Escola de Engenharia o pré-requisito fraco foi abolido ainda em 2007 mas somente em 2009 essa medida foi aplicada. No atual momento, apesar do precedente criado pelo caso da Engenharia Civil, a abertura da USP para ampliar a concessão aos demais estudantes da unidade é praticamente nula. Essa postura é sentida na Comissão de Graduação da EESC, na Congregação e até no Conselho de Graduação.

Se não é viável buscar a volta do pré-requisito fraco, o CAASO pode, através dos representantes discentes dos colegiados citados lutar por alternativas que ajudem o estudante na sua formação acadêmica. Três medidas podem ser adotadas neste sentido:

- Uma revisão dos encadeamentos de pré-requisito mantendo somente os necessários e rever a sua efetividade juntamente com as secretarias acadêmicas e comissões coordenadoras de cursos;
- Discutir e analisar os casos de sobreposição de conteúdo das disciplinas permitindo uma menor carga horária, juntamente com as SAs e as CoCs;
- Introduzir dentro da CG a possibilidade de adotar o regime especial. Este regime consiste em permitir que um estudante, reprovado com nota entre 3 e 4,9 e mais de 70% de frequência em uma disciplina possa tentar sua aprovação no semestre seguinte mediante estudo dirigido, sob orientação do professor (cronograma, listas de exercícios, trabalhos e datas de provas previamente estabelecidas). Por outro lado, o regime especial também permite que o estudante possa se matricular em uma disciplina dependente daquela. Assim, problemas com grade horária podem ser evitados.

Posicionamento quanto à Unimed

O corte do plano de saúde da Unimed que cobre os estudantes do nosso campus não foi o primeiro a acontecer na USP. Bauru, Piracicaba entre outros campi já sofreram com isso.

Declarado irregular pelo Tribunal de Contas do Estado, o contrato com a Unimed levava a Coordenadoria do Campus a gastar anualmente cerca de R$1,7 milhão com o plano de saúde para os estudantes. Vê-se portanto que há dinheiro disponível para melhorar o atendimento da UBAS, tanto em contratação de pessoal quanto em ampliação da infra-estrutura. Para atendimentos de casos mais complexos devemos negociar com a Coordenadoria a volta do ônibus semanal que levava estudantes ao Hospital Universitário, em São Paulo, como ocorria até alguns anos atrás.

A garantia de atendimentos odontológico e médico básicos aos estudantes deve fazer parte da política de permanência da USP. Para que isso ocorra de fato, precisamos, como já citado, da melhoria da UBAS no campus 1, mas também da construção de uma outra no campus 2.

Campus 2

De medidas mais imediatistas, devemos nos preocupar com o transporte: no começo do ano houve casos de superlotação, quadro este que deve piorar com a ida dos estudantes de Engenharia de Materiais para lá a partir do ano que vem. Por outro lado foi dita pelo reitor, prof. Rodas, a possibilidade de se terceirizar o serviço. Além de mais caro para a universidade, tal medida pode facilitar a cobrança da passagem posteriormente. Finalmente, os alunos de iniciação científica, atividades extracurriculares e de pós-graduação não têm como ir ao campus 2 durante as férias. Um experimento foi feito em julho e foi julgado insuficiente para justificar a permanência desse serviço. Entretanto, foi mal divulgado e a freqüentação do campus ainda deve aumentar bastante nas férias inclusive. Logo, é importante retomar essa iniciativa.

Em médio prazo, precisamos melhorar os serviços que permitem ao estudante não perder tempo voltando ao campus 1 durante o almoço. A biblioteca deve ser inaugurada no começo do ano que vem (mas com que acervo?) e os departamentos responsáveis pelos cursos ministrados no campus 2 lá se localizam. Porém sente-se a falta de caixa eletrônico, Xerox, UBAS, papelaria orelhão entre outros.

Finalmente, é preciso lutar por uma maior participação dos estudantes na elaboração de um plano diretor. O atual zoneamento temático é muito flexível e não garante uma ocupação ordenada, o que pode gerar conseqüências semelhantes às encontradas no campus 1: uma falta de organização, com desperdícios de espaço e de tempo. Nesse plano diretor, precisamos garantir o centro acadêmico em um espaço freqüentado pelos estudantes, e não na periferia do campus como atualmente proposto. O mesmo vale para o CEFER.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Debate e Eleições: Datas

Debate:
Quarta-feira 14/10, 12h30, no CAASO.

Eleições:
Quinta-feira 15/10;
Sexta-feira 16/10;
Segunda-feira 18/10.

Locais e horários a serem definidos ainda.

Administrativo

Ao longo de sua trajetória, o CAASO levou suas funções administrativas para além dos padrões de um centro acadêmico. Entretanto, uma boa gestão destas funções é requisito para qualquer chapa, não como um fim em si, mas como um meio para a expressão de sua linha política e atuação. Com o seu estatuto agora regularizado, dentre tais funções administrativas vale ressaltar o colégio CAASO, os arrendamentos e as recorrentes pendências jurídicas. Nesse sentido, apresentamos as seguintes propostas:
  • Planejamento financeiro visando uma boa gestão dos recursos do CAASO e do Colégio;
  • Diversificar as fontes de financiamento, prezando sempre pela autonomia da entidade;
  • Transparência na prestação de contas,
  • Amplo apoio e garantia de autonomia ao conselho fiscal;
  • Aproximar o centro acadêmico, os estudantes do campus e o Colégio CAASO;
  • Recuperar e reorganizar o arquivo histórico do CAASO;
  • Reuniões ordinárias abertas e amplamente divulgadas, assim como suas deliberações.

Movimento Estudantil

Ao centro acadêmico compete organizar os estudantes em torno de suas pautas. Mais que isso, deve propor discussões e ações acerca da sociedade em que vivemos, além de  divulgar e intervir  nas questões da USP que nos afetam. A gestão atual do CAASO mostrou descaso com as necessidades dos estudantes, não colaborando com suas mobilizações e até atrapalhando-as em alguns momentos. Buscando uma mudança de postura da entidade, propomos:

  • Promover, periodicamente, assembléias informativas e deliberativas sobre assuntos que afetam direta e indiretamente os estudantes;
  • Realização de atividades que contribuam para uma formação ampla e crítica dos estudantes;
  • Lutar por políticas efetivas de acesso e permanência;
  • Acompanhar, por meio dos RDs, as questões levantadas nos colegiados;
  • Convocar CSAs periódicos, fortalecendo os laços entre o CAASO e as Secretarias Acadêmicas;
  • Participar dos Conselhos de Centros Acadêmicos e incentivar as SAs do campus a fazerem o mesmo;
  • Defender os interesses coletivos dos estudante e a autonomia do centro acadêmico;
  • Discutir o uso e a ocupação do Campus 2 e a inserção do CAASO neste espaço.